Você sabe quais são as principais causas do downtime na infraestrutura e como evita-lo?

O que é downtime? Entenda o problema, suas causas e a solução

Nós chamamos de downtime a inatividade de parte ou toda a infraestrutura de TI de uma empresa.

Não há dúvidas que isso pode causar dores de cabeça para organizações de qualquer segmento e porte, afinal, a tecnologia tem sido uma importante aliada do universo corporativo e cada vez mais dependemos dela para trabalhar.

Então, para evitar a inatividade de sua infraestrutura de TI e te ajudar a entender melhor o conceito de downtime, preparamos esse artigo completo, explicando exatamente o que ele é, suas causas, os problemas que ele pode causar, como calculá-lo e muito mais.

Vem com a gente ficar por dentro de tudo! 

O que é um downtime? 

Profissional mulher coloca a mão sobre o rosto em sinal de desaprovação ao ver no monitor do computador um símbolo de alerta de downtime

O downtime é o período em que um sistema, atividade ou processo de TI é temporariamente interrompido.

Tais interrupções podem ser planejadas, ou seja, acontecerem por conta de uma atualização ou manutenção que um equipamento precisa, ou podem ser não planejadas.

E são as interrupções não planejadas que mais causam dores de cabeça e impactos negativos a uma empresa, como prejuízos financeiros e pausas de trabalhos essenciais.

Sendo assim, o ideal é que o downtime seja programado, pois desta forma é possível se organizar, prever interrupções e realizar manutenções preventivas que inclusive nos protegem do downtime não planejado.

As 7 principais causas para o Downtime

Entendendo melhor o que é o downtime, explicamos aqui quais são quatro de suas principais causas. Confira abaixo!

1. Falta de redundância

A redundância de TI garante que a utilização de serviços não seja interrompida e é conhecida também como SPOOFs.

Os SPOOFs nada mais são do que pontos únicos de falha em uma infraestrutura e, quando são interrompidos, ocasionam downtimes. 

2. Falta de monitoramento adequado

O monitoramento adequado deve ser realizado com frequência, agindo como uma atitude preventiva do downtime.

Dessa forma, é possível encontrar as causas que contribuíram para que este problema aconteça, assim como também visualizar qual é a “raiz” da situação. 

3. Falta de planejamento das mudanças

Há casos em que é preciso fazer mudanças na infraestrutura e, para isso, tudo deve ser bem planejado, principalmente para evitar quedas repentinas e inatividade. 

Ter em mãos um plano no qual se verifica os impactos que a mudança pode causar é essencial e faz com que seu time tenha maior segurança para executá-la. 

Em caso de mal planejamento, podem acontecer quedas de sistema, paralisações na produção e inatividades.

4. Alta demanda em equipes enxutas

Quando se tem um time de tecnologia enxuto e uma alta demanda de trabalho, muitas tarefas podem ficar em segundo plano. 

Por isso, é importante que a equipe esteja conseguindo realizar o suporte adequado e estarem focados na operação, pois desta forma é possível evitar o downtime.

5. Falta de treinamento dos colaboradores

A falta de treinamento adequado dos colaboradores pode ser uma fonte significativa de problemas operacionais em qualquer organização. 

Então, quando se trata de tecnologia da informação, a importância do treinamento adequado dos funcionários não pode ser subestimada. 

Aqui apresentamos algumas das implicações e impactos mais específicos da falta de treinamento dos colaboradores.

Erros operacionais e falhas no sistema

A falta de compreensão dos sistemas pode levar os colaboradores a cometerem  erros operacionais que podem resultar em falhas no sistema. 

Isso porque sem um entendimento claro das ferramentas e processos em uso, os profissionais podem realizar ações inadequadas, resultando em interrupções inesperadas.

Vulnerabilidades de segurança

A falta de familiaridade com os protocolos de segurança e procedimentos operacionais pode expor a empresa a riscos de segurança cibernética. 

Os colaboradores podem inadvertidamente ignorar práticas de segurança essenciais e abrir brechas para ataques cibernéticos ou falhas de segurança, que podem resultar em tempo de inatividade significativo.

Baixa produtividade e eficiência

A falta de compreensão sobre as práticas recomendadas pode resultar em processos ineficientes e lentos, reduzindo a produtividade geral da equipe. 

Isso pode eventualmente levar a atrasos nas tarefas e projetos, afetando a entrega de produtos ou serviços aos clientes.

6. Falha humana 

A falha humana é uma realidade em qualquer ambiente operacional, incluindo o setor de tecnologia da informação. 

Neste contexto, alguns pontos-chave destacam a complexidade e os impactos da falha humana no contexto do downtime não planejado. Confira quais são.

Sobrecarga de trabalho e fadiga

Em ambientes de alta pressão, os operadores podem ficar sobrecarregados com tarefas múltiplas e prazos apertados.

A fadiga resultante pode levar a lapsos de julgamento e erros que, se não forem corrigidos a tempo, podem resultar em interrupções significativas nas operações de TI.

Falta de atenção e distração

Distrações externas ou internas, juntamente com a falta de atenção adequada, podem levar a erros críticos. 

Muitas vezes, a complexidade das tarefas de TI exige foco e concentração extensivos. 

Então, qualquer desvio desses requisitos pode levar a ações equivocadas que impactam negativamente os sistemas.

Inexperiência e falta de conhecimento

Novos funcionários ou aqueles com pouca experiência podem cometer erros devido à falta de conhecimento ou compreensão inadequada dos sistemas e processos de TI. 

Neste cenário, mais uma vez a falta de treinamento pode agravar ainda mais essa questão, aumentando o potencial de erros e interrupções.

7. Problemas de infraestrutura

Problemas de infraestrutura representam uma das principais causas de interrupções não planejadas em ambientes de TI. 

Quanto a esse ponto, mencionamos alguns aspectos críticos relacionados a problemas de infraestrutura que podem levar a períodos de inatividade não planejados. Veja.

Falhas de hardware e software desatualizado

A infraestrutura de TI depende do funcionamento eficiente do hardware e do software subjacente. 

Logo, a falta de manutenção adequada ou o uso de equipamentos desatualizados pode aumentar a probabilidade de falhas no sistema, resultando em tempo de inatividade significativo. 

Além disso, a obsolescência de componentes de hardware e a falta de atualizações de software podem tornar os sistemas vulneráveis a interrupções inesperadas.

Problemas de rede e conectividade

Interrupções de conectividade ou sobrecarga de tráfego podem prejudicar a comunicação eficaz entre os sistemas. 

E adversidades como quedas de conexão, problemas de roteamento ou congestionamento da rede podem afetar a transferência de dados, levando a atrasos operacionais e downtime não planejado.

Para evitar ou mitigar os problemas de infraestrutura que levam a isso, é crucial implementar práticas sólidas de gestão de infraestrutura.

Essas práticas incluem a realização regular de verificações de saúde do hardware, a atualização contínua de software e sistemas, a manutenção proativa de sistemas de refrigeração e a implementação de medidas de redundância de rede.

Quais os problemas que o Downtime pode causar nas empresas?

Dentre os problemas que o downtime pode causar nas empresas, podemos citar:

  • Sistemas fora do ar: causam perda no faturamento no em lojas virtuais ou em estabelecimentos físicos sem acesso ao sistema de venda; 
  • Complicações na imagem da empresa; 
  • Perda da produtividade das equipes; 
  • Aumento nas reclamações de clientes e usuários; 
  • Perda de dados importantes da organização
  • Comprometimento da segurança da informação. 

Como calcular o downtime?

Playmobil de construtores erguem teclas de um teclado de computador ilustrando como calcular um tempo de downtime

Há algumas maneiras de calcular o downtime e ter em mente os valores das interrupções em sua organização. Confira algumas dessas maneiras abaixo.

Tenha conhecimento sobre a obsolescência dos equipamentos

Para conhecer a obsolescência dos equipamentos, você deve levar em conta pontos como:

  • principais causas de falhas;
  • tempo de vida da máquina;
  • principais componentes críticos.

Tudo isso torna mais fácil a identificação de riscos significativos para o seguimento das operações e controle dos períodos de inatividade.

Afinal, é comum que algumas peças sejam fabricadas fora do país, necessitando de tempos mais extensos de entrega, além das peças que podem ficar indisponíveis para fornecimento.

Então, ter esse tipo de conhecimento sobre sua infraestrutura, por exemplo, faz diferença entre ficar inativo por algumas horas e alguns meses.

Entendimento dos custos gerados pela perda de produtividade

O segundo passo para calcular o downtime é entender quais são os valores que a inatividade gera.

É comum que esse cálculo seja feito levando em conta o prejuízo horário de cada produto que é feito pelo equipamento/máquina em caso de downtime.

Entretanto, também é possível incluir nesse cálculo outros fatores, como:

  • custos inusitados com o conserto de equipamentos;
  • baixa na produtividade da equipe;
  • crescimento no tempo de horas-homem investidas com o reescalonamento;
  • tempo que foi passado corrigindo problemas que envolvem o relacionamento com o cliente.
  • perda na produção de bens reais.

Calcule o tempo de inatividade e transforme em um valor monetário

Por meio de análises preditivas, é possível calcular o tempo de inatividade e o transformar em um valor monetário.

A boa notícia é que o valor dos instrumentos que realizam esse tipo de exame estão cada vez mais acessíveis.

Atualmente, por exemplo, temos sensores de baixo custo capazes de proverem informações valiosas sobre os seus equipamentos, como:

  • tempo de funcionamento;
  • temperatura;
  • parâmetros de vibrações.

Tais dados são capazes de evitar o downtime durante a produção e ajudam a tomar decisões do melhor momento para fazer interrupções de maneira preventiva.

Como evitar o downtime?

Profissional de tecnologia em frente ao computador lidando com uma situação de downtime na produção

Determinadas ações permitem que você evite o downtime e tenha uma TI mais eficaz e bem estruturada para mitigar essas situações. Abaixo, separamos algumas dicas. Confira! 

Planeje sua estrutura de TI

Uma estrutura de TI bem planejada permite que se instalem sistemas mais firmes e organizados.

Isso ajuda a evitar o downtime principalmente pelo fato de existir um monitoramento frequente, pois uma TI bem planejada tem uma gestão proativa, sempre preparada para evitar indisponibilidades não planejadas.

Seja adepto do backup em nuvem

Empresas de todos os segmentos e portes podem hoje usufruir do backup em nuvem.

Esse sistema é um dos mais práticos e confiáveis que temos atualmente, protegendo os dados de falhas de equipamentos e tornando mais fácil a recuperação de arquivos caso uma máquina seja corrompida.

Monitore suas redes e serviços

Ao fazer esses monitoramentos, garanta opções que gerem relatórios e dados que te permitam acompanhar e analisar melhor a infraestrutura de TI de sua empresa.

Algumas sugestões de monitoramento que cumprem essa função são: SOC, NOC e práticas de ITIL – Information Technology Infrastructure Management.

Realize manutenções preventivas e suporte reativo

Para evitar o downtime, o time de manutenção e suporte precisa ser especializado em seus equipamentos e componentes, pois assim eles irão analisar, reconhecer e solucionar falhas de forma mais assertiva e sem grandes prejuízos.

Uma forma de ter isso com mais eficácia, por exemplo, é trabalhar com um serviço terceirizado, que irá lhe entregar toda infraestrutura que você precisa para a sua empresa funcionar, além de dispor de uma equipe especializada na parte de suporte e manutenção.

Como garantir uma gestão de downtime cada vez mais eficiente para as empresas?

Pequenos cones como sinal de obras paradas sobre um teclad de computador sinalizando como funciona um downtime

Para garantir uma gestão de downtime cada vez mais eficiente para a sua empresa, você pode adotar alguns pontos, como os que citamos abaixo!

1. Construa um time de TI

Aqui, essa construção deve ser feita com senioridade na função, cabendo ao gestor a responsabilidade de governança e controle diário para garantir a excelência do funcionamento da equipe.

2. Terceirize o trabalho

Para que a terceirização do trabalho seja eficaz, você deve contar com uma empresa de vasta expertise, com um escopo de atendimento e suporte bem detalhado e completo, garantindo os prazos em todas as funções, sem precisar se preocupar com a rotina e controle.

A terceirização com uma empresa de confiança tem sido a escolha de muitas empresas, pois contratando um fornecedor parceiro, o seu time de TI foca no core business da companhia e nas estratégias, tendo a tranquilidade de que toda a infraestrutura está sendo bem cuidada e desempenhada.

Soluções de downtime para o sua equipe com a Office Total 

Tendo em mente o que é o downtime, quais são as suas principais causas e, principalmente, como evitá-lo, chegou o momento de garantir que o seu negócio irá tomar todas as precauções quanto a ele.

E como você viu até agora, uma infraestrutura bem monitorada e com uma equipe técnica de qualidade e bem planejada é capaz de mitigar qualquer tipo de interrupção indesejada.

Então, se hoje esse é o seu foco, você pode contar com os planos de assinatura com equipamentos e serviços da Office Total.

Nós temos combos de aluguel de computadores específicos para atender as mais distintas necessidades das companhias, oferecendo soluções para que nossos clientes nunca mais escutem falar de downtime e interrupções em sua infraestrutura.

Conheça já todas as soluções que a Office Total tem para te oferecer e evitar o downtime em seu negócio.

Conclusão

Como você viu ao longo deste artigo, o downtime se trata do tempo em que um sistema, atividade ou processo de TI é temporariamente interrompido.

Essas interrupções podem ser planejadas, como no caso de atualizações e manutenções, como podem ser não planejadas e pegar todos de surpresa, o que é muito comum nas situações de downtime.

E é justamente nessas interrupções não planejadas que mora o perigo do downtime, levando a perda de trabalho e lucro para o seu negócio.

Para entender melhor os fatores que nos levam a isso, mostramos ao longo do artigo algumas das causas mais comuns do downtime, sendo elas: falta de redundância, falta de monitoramento adequado, falta de planejamento das mudanças e alta demanda em equipes enxutas.

No mais, te apresentamos aqui maneiras de calcular o downtime, como evitá-lo e também algumas formas de garantir uma gestão de downtime cada vez mais eficiente para sua empresa.