O monitoramento de rede e infraestrutura na TI se refere às estratégias do setor para diminuir e evitar a ocorrência de interrupções dos sistemas, indisponibilidades e falhas que costumam gerar prejuízos.
E por meio dessas estratégias, a TI também consegue garantir a segurança das informações da empresa e que as tarefas de todos sejam desempenhadas com eficácia.
Uma grande responsabilidade, não é mesmo?
E para te ajudar a entender melhor como fazer tudo isso na prática, preparamos esse artigo completo, com várias sugestões e alertas.
Então, vem com a gente ficar por dentro de tudo sobre monitoramento de rede e de infraestrutura na TI!
O que é monitoramento de rede?
Dentro de uma infraestrutura de TI, você tem que ficar por dentro de tudo que diz respeito à informática em uma organização. Ou seja: softwares, hardwares, gestão de dados, segurança da informação e afins.
Então, o monitoramento de rede está diretamente relacionado ao inspecionamento de todas essas partes, para evitar problemas nos sistemas e servidores, além de falhas nos serviços da empresa.
Para deixar ainda mais claro o que é o monitoramento de rede, vamos imaginar que uma grande empresa de e-commerce ficou com o seu sistema fora do ar justamente em uma semana de Black Friday, por conta de um erro no sistema.
Esse erro com certeza trará um prejuízo financeiro gigantesco, além de deixar todos da empresa de cabelos em pé, concorda?
Entretanto, é provável que isso poderia ter sido evitado caso houvesse um monitoramento de rede constante, que cumpriria o papel de diagnosticar precocemente essa falha e a corrigir, impedindo que se chegasse ao interrompimento das atividades.
Como funciona o monitoramento de rede?
O monitoramento de rede é como ter câmeras de trânsito e policiais rodoviários que observam o tráfego, verificando se os carros estão se movendo sem problemas, se há engarrafamentos ou acidentes e se alguém está dirigindo de maneira perigosa.
Isso porque, o seu principal objetivo é garantir que todos os dispositivos conectados, como computadores, servidores, impressoras e smartphones, estejam se comunicando bem.
Para isso, ele ajuda a identificar problemas rapidamente, como falhas de conexão, lentidão no tráfego de dados ou tentativas de acesso não autorizado e são usadas ferramentas de software que coletam informações sobre o tráfego da rede em tempo real.
Essas ferramentas, por sua vez, podem mostrar quais dispositivos estão conectados, quanto de dados estão enviando e recebendo e se há algum comportamento anormal. Imagine que você está organizando uma festa e quer garantir que todos os convidados estejam se divertindo e que ninguém esteja causando problemas.
Também vale apontar que, além de identificar problemas, o monitoramento de rede é útil para otimizar o desempenho. Ao analisar os dados coletados, os administradores podem identificar quais partes da rede estão mais sobrecarregadas e fazer ajustes para melhorar a eficiência.
É como ajustar o fluxo de carros em uma cidade, criando novas rotas ou ampliando as estradas para evitar congestionamentos.
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Quais são os protocolos do sistema de monitoramento de rede?
Para explorar o trabalho a fundo e adequadamente, vale a pena conhecer os melhores modelos de protocolo de monitoramento de rede.
E, a seguir, vamos explicar quais são eles e como funcionam para que fique mais fácil identificar a melhor opção para o seu negócio.
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Simples
O monitoramento simples utiliza um método básico chamado ping, que é um sinal enviado para monitorar um dispositivo específico na rede. Quando o dispositivo responde ao ping, isso indica que está funcionando corretamente, retornando um valor de 1.
Se o dispositivo não responder, isso indica um problema, retornando um valor de 0. Esse tipo de monitoramento é limitado, pois apenas verifica se o dispositivo está ativo ou inativo, sem fornecer detalhes adicionais sobre o desempenho ou o estado do sistema.
Com agentes
O monitoramento com agentes envolve a instalação de um software agente nos dispositivos da rede. Esse agente coleta métricas detalhadas, como dados de uso da CPU e memória, e envia essas informações para um sistema central de monitoramento.
Vale apontar que esse é um tipo de monitoramento mais robusto e pode ser customizado para atender a necessidades específicas da empresa, permitindo uma visão mais aprofundada do desempenho e do estado dos sistemas monitorados.
SNMP
O SNMP, sigla para “Simple Network Management Protocol” (Protocolo Simples de Gerenciamento de Rede), é uma abordagem padronizada que permite a comunicação entre diferentes sistemas operacionais e dispositivos de rede, como Windows, Java Virtual Machine e Linux.
No SNMP, há um gerenciador que consulta os dispositivos monitorados ou solicita alterações. Os agentes nos dispositivos monitorados enviam alertas e informações detalhadas sobre o desempenho, permitindo ao gerenciador identificar problemas e analisar dados de forma abrangente.
Essa interoperabilidade e capacidade de gerar alertas em tempo real fazem do SNMP uma ferramenta poderosa para o gerenciamento de redes complexas.
Vantagens estratégicas do monitoramento à TI
Em 2020, passamos a viver novas modalidades de trabalho: o home office e o modelo híbrido.
Inclusive, segundo a pesquisa da FIA Employee Experience (FEEx), 90% das empresas aderiram aos modelos de diferentes formas e começou a despontar no mercado um novo viés de oferta que contemplou equipamentos integrados a serviços de locação de equipamentos de TI como notebooks, desktops, impressoras e até celulares.
Hoje, após passarmos pelas turbulências da pandemia, no Brasil, o modelo de locação ganhou força e algumas de suas vantagens são:
- economia de tempo e de recursos;
- diminuição de surpresas em relação ao funcionamento do sistema ou rede;
- processos digitais diários otimizados;
- aumento na segurança de dados das organizações;
- mais estabilidade nas conexões e funções das empresas;
- conhecimento adiantado das deficiências digitais dos sistemas;
- diminuição dos gastos com manutenções e insumos não programados;
- redução do tempo de inatividade entre os problemas técnicos que ocorrem e suas soluções.
Ou seja: você tem muitos motivos para implementar as melhores práticas de monitoramento de rede. Até por isso, vamos compartilhar essas ações no próximo tópico e, com isso, terá tudo à disposição para fazer um trabalho impecável nesse sentido.
11 melhores práticas e soluções para monitoramento de rede
Quais são, então, as melhores práticas e soluções para monitoramento de rede? Temos um monte de dicas para que você as conheça. Confira, abaixo, e qualifique ainda mais o seu trabalho!
1. Cloud de gestão de ativos de TI
O gerenciamento de ativos de TI, ou gerenciamento de inventário de TI, é um processo fundamental que envolve a coleta detalhada de informações sobre hardware e software para monitorar o uso dos equipamentos.
Um gerenciamento eficaz de ativos ajuda as empresas a utilizar seus recursos de maneira eficiente, evitando custos desnecessários e promovendo o melhor aproveitamento dos recursos existentes.
Isso permite que as organizações reduzam custos operacionais, melhorem a precisão no dimensionamento, desempenho e capacidade, e minimizem os riscos ao implementar novos projetos de TI.
Em ambientes onde os equipamentos são alugados, o controle de licenças, a garantia da segurança dos dados, o monitoramento do uso e o suporte remoto são tarefas complexas que consomem tempo e desviam o foco de atividades estratégicas para o negócio.
A solução de gestão de ativos em nuvem funciona por meio de um agente residente que coleta dados de hardware e software dos equipamentos e os envia para um servidor em nuvem. Esses dados são disponibilizados imediatamente em um site personalizado para consulta e gerenciamento.
Essa solução oferece vários benefícios, incluindo custo zero de infraestrutura, acesso via web, escalabilidade e alta disponibilidade.
Além disso, proporciona controle de licenças de software, segurança, geolocalização e rastreabilidade, controle de uso e limites, integração com o Active Directory da Microsoft, alertas automáticos, maior produtividade e economia no suporte técnico, análise de desempenho, acesso remoto e proteção de dados, entre outros.
2. Geolocalização e rastreabilidade
Utilizando um know-how proprietário, é possível registrar a localização física de todos os equipamentos e consultar essas informações via Google Maps. Esse recurso permite a consulta da localização dos dispositivos nos últimos seis meses.
Para smartphones e tablets, a geolocalização possibilita o rastreamento contínuo desde os últimos seis meses e a definição de cercas eletrônicas para controlar o perímetro de utilização dos dispositivos.
Por meio do Google Maps, é possível visualizar graficamente todo o trajeto e a distância percorrida pelos dispositivos. Esse recurso é ideal para profissionais que trabalham externamente, como técnicos de campo, representantes comerciais e entregadores.
Com a geolocalização e a rastreabilidade, as empresas podem garantir a segurança dos dispositivos e otimizar a logística de suas operações externas.
3. Cerca eletrônica
A cerca eletrônica permite a criação de perímetros virtuais ilimitados e múltiplas localizações. Sempre que um dispositivo sair ou entrar dos perímetros definidos, um alerta é registrado e enviado por e-mail para o responsável, permitindo um controle total sobre as movimentações dos equipamentos.
Por exemplo: se um notebook empresarial for levado para fora do perímetro definido, o responsável será imediatamente notificado, permitindo uma rápida resposta para garantir a segurança do dispositivo e dos dados contidos nele.
4. Análise de performance
A análise de performance dos equipamentos monitora o consumo de CPU, memória e disco. Os dados de CPU e memória são apresentados como médias dos últimos três meses, além do consumo diário e semanal.
Também são exibidos a saúde do disco e a temperatura da CPU nos últimos sete dias. Essa análise detalhada permite identificar gargalos de desempenho e tomar medidas proativas para otimizar o funcionamento dos sistemas.
Um exemplo disso: se um servidor estiver constantemente com alta utilização de CPU, a equipe de TI pode investigar e resolver o problema antes que ele afete os usuários finais.
Saiba mais: 7 dicas valiosas para realizar a gestão de recursos de TI
5. Capacity planning
O capacity planning, ou planejamento de capacidade, utiliza gráficos detalhados para apontar a tendência de utilização de CPU, memória e disco com base no histórico dos últimos seis meses.
Isso permite o gerenciamento proativo do ambiente, antecipando necessidades futuras e evitando problemas de capacidade.
Vamos imaginar, então, que uma análise mostre o aumento constante no uso de memória em um servidor. Com isso, a equipe de TI pode planejar a expansão da memória antes que ela se torne insuficiente, garantindo a continuidade dos serviços sem interrupções.
6. Análise para mobiles
A análise para dispositivos móveis apresenta o consumo de CPU, memória, disco e tráfego de dados, diferenciando entre dados de internet móvel e Wi-Fi.
Também identifica os aplicativos que mais consomem dados e registra a última utilização de cada aplicativo. Isso facilita a remoção de aplicativos desnecessários e a otimização do uso de dados.
É o que acontece, por exemplo, se um aplicativo raramente usado estiver consumindo muitos dados. Aí, ele pode ser desinstalado para economizar recursos e melhorar a performance do dispositivo.
7. Controle de licenças de softwares
O controle de licenças de software identifica as licenças irregulares, as compradas e não utilizadas, e controla o vencimento e os custos de todas as licenças. Também detecta licenças instaladas e não utilizadas, permitindo o remanejamento ou desinstalação para otimizar os custos.
Softwares e aplicativos não autorizados são identificados, contribuindo para a otimização e melhoria da produtividade dos usuários.
Por exemplo, se a empresa tiver várias licenças de um software específico que não estão sendo usadas, essas licenças podem ser redistribuídas para outros usuários ou departamentos que precisam delas.
8. Active Directory Microsoft
Para uma administração eficaz, todos os registros do Active Directory (AD) da Microsoft podem ser acessados e exibidos com informações detalhadas, como status (ativos, inativos, bloqueados e desabilitados), domínio, nome de login, permissões de administrador, último acesso, última troca de senha e data de expiração da senha.
Essas informações são cruciais para a segurança, permitindo que a equipe de TI monitore e gerencie o acesso dos usuários de maneira eficiente. Assim, se um usuário não tiver feito login por um período prolongado, a equipe de TI pode investigar e desativar a conta para melhorar a segurança.
9. Alertas automáticos
Alertas automáticos podem ser configurados para envio por e-mail quando alterações críticas ocorrerem, como mudanças de hardware, instalação ou desinstalação de software, violação de cercas eletrônicas, lentidão de equipamentos, vencimento de garantias e instalação de softwares ou aplicativos proibidos.
Esses alertas permitem uma resposta rápida e proativa a potenciais problemas, minimizando o impacto sobre as operações. Por exemplo, se um software proibido for instalado em um computador, um alerta imediato pode ser enviado para que a equipe de TI tome as medidas necessárias para remover o software e proteger a rede.
10. Saúde dos discos (SMART)
O S.M.A.R.T. (Self-Monitoring, Analysis, and Reporting Technology) é um sistema de monitoramento incluído em discos rígidos (HDDs) e dispositivos de estado sólido (SSDs) que detecta e relata vários indicadores de confiabilidade da unidade, como o tempo médio entre falhas (MTBF).
Um relatório específico, o R21 – Saúde dos Discos, mostra a saúde de todos os discos da empresa, incluindo o número de horas de operação, temperatura e bad blocks.
Por exemplo, se um disco estiver apresentando uma temperatura alta constante, isso pode ser um indicativo de que está próximo do fim de sua vida útil, permitindo que a equipe de TI tome medidas preventivas para substituir o disco antes que ele falhe.
11. Discovery de dispositivos de rede
O recurso de discovery de dispositivos de rede identifica todos os equipamentos que possuem um endereço IP na rede, como roteadores, impressoras, scanners e telefones IP.
Esses dispositivos são classificados e podem ser cadastrados como periféricos. Isso permite uma visão abrangente da rede, facilitando a gestão e o monitoramento de todos os dispositivos conectados.
Dessa maneira, se uma nova impressora for adicionada à rede, ela será automaticamente identificada e cadastrada, permitindo que a equipe de TI monitore seu uso e desempenho desde o início.
Por que investir no monitoramento de rede da sua empresa?
Investir no monitoramento de rede da sua empresa é uma decisão estratégica que traz inúmeros benefícios, como vimos até aqui, com destaque para a eficiência operacional, a segurança e a produtividade da sua organização.
Afinal, o monitoramento de rede permite uma visibilidade completa sobre o tráfego e o desempenho da rede. Isso significa que a equipe de TI pode identificar e resolver problemas antes que eles afetem os usuários finais.
Por exemplo: se um servidor estiver sobrecarregado ou se um dispositivo estiver apresentando mau funcionamento, o monitoramento pode alertar os administradores imediatamente.
Além disso, o monitoramento de rede ajuda a otimizar a utilização dos recursos da empresa. Ao analisar o uso de CPU, memória e largura de banda, a empresa pode ajustar suas configurações para melhorar a performance.
Com isso, se um aplicativo específico estiver consumindo muitos recursos e afetando outros serviços, a equipe de TI pode redistribuir os recursos ou ajustar a configuração do aplicativo para evitar gargalos.
Isso resulta em um uso mais eficiente dos recursos disponíveis, evitando gastos desnecessários com hardware e infraestrutura adicional.
E tem mais: com o aumento das ameaças cibernéticas, é essencial ter uma visão clara sobre quem está acessando a rede e o que está sendo feito. O monitoramento pode detectar atividades suspeitas e tentativas de acesso não autorizado, permitindo que a equipe de TI responda rapidamente a possíveis ameaças.
E podemos mencionar como motivo a economia de custos, que oferece uma vantagem significativa do monitoramento de rede. Com a visibilidade proporcionada, a empresa pode evitar a compra excessiva de licenças de software e hardware desnecessário.
Se você acredita que é hora de direcionar esses benefícios para a sua empresa, conheça todas as soluções do Grupo Office Total e aplique-as na rotina do seu negócio!
Conclusão
O monitoramento de rede e infraestrutura na TI é essencial para reduzir e evitar interrupções nos sistemas, indisponibilidades e falhas que podem causar prejuízos significativos.
Com essas estratégias, a TI não só assegura a segurança das informações da empresa, mas também garante que as tarefas sejam desempenhadas com eficácia. Gerenciar essa responsabilidade pode ser desafiador, mas com as práticas e soluções corretas, torna-se uma tarefa viável e extremamente benéfica.
Neste artigo, discutimos detalhadamente como implementar essas práticas de forma prática e eficiente. Você agora está mais preparado para entender o monitoramento de rede e infraestrutura, e pronto para aplicar essas estratégias no seu negócio, otimizando recursos, aumentando a segurança e melhorando a produtividade.
Acompanhe nossas dicas e alertas para garantir que sua rede esteja sempre em excelente estado. Mantenha-se atualizado e faça do monitoramento de rede uma prioridade na sua empresa para aproveitar todos os seus benefícios.
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