O compliance na saúde é o conjunto de políticas e práticas adotadas por instituições de saúde para assegurar que todas as suas atividades e processos estão em conformidade com as leis.

Isso ocorre porque no setor da saúde o compliance age promovendo a ética, transparência e conformidade legal dentro dessas organizações.

Mas por que isso é importante?

Bem, porque a confiança e a integridade são elementos fundamentais para o bem-estar dos pacientes, além de contribuir também para o progresso da pesquisa médica e a eficácia dos sistemas de cuidados de saúde. 

Assim, o objetivo do compliance é evitar riscos legais, financeiros e reputacionais, além de proteger a segurança e o bem-estar dos pacientes.

E não para por aí!

Quando o assunto é compliance na saúde, não podemos ignorar que os avanços tecnológicos e a digitalização do setor trouxeram novos desafios e oportunidades.

Por exemplo, temos o uso de registros eletrônicos de saúde, telemedicina e outras inovações que facilitam os serviços, mas ao mesmo tempo exigem medidas adicionais para garantir a segurança dos dados, a proteção da privacidade e a compatibilidade com as leis e regulamentos aplicáveis.

Como você viu, temos assunto de sobra para falar sobre o compliance na saúde, não é mesmo?

E aqui neste artigo nos dedicamos a apresentar a você os principais temas sobre esse assunto. 

Bora ficar por dentro de tudo?

O que é o Compliance?

O compliance é ficar em conformidade com as leis, padrões éticos e regulamentos internos e externos.

O termo, em tradução, significa estar em conformidade, o que já indica que o seu objetivo é minimizar riscos dentro de instituições e empresas.

Ou seja, o compliance determina as ações para serem colocadas em prática com a finalidade de garantir relações éticas e transparentes entre empresas e o Poder Público. 

O que é compliance na saúde?

O compliance na saúde é manter organizações da área em conformidade com leis, regulamentos, políticas e diretrizes aplicáveis ​​ao setor.

Isso significa que na saúde, o compliance envolve um conjunto de práticas e medidas adotadas por organizações para garantir a compatibilidade dos negócios com todas as leis e regulamentações relevantes.

O seu foco, portanto, é em promover a transparência, ética e responsabilidade no setor para proteger pacientes, profissionais de saúde e a própria organização.

No mais, dentro dessas instituições, o compliance abrange vários temas, como: 

• privacidade e segurança dos dados do paciente;
• práticas de faturamento e codificação adequadas;
• conformidade com regulamentações de pesquisa clínica;
• prevenção de fraudes e abusos.

Por que implantar o compliance na saúde?

Implantar o compliance na saúde é importante porque colabora para evitar práticas corruptas, como pacientes fantasmas e faturamento superestimado.

Isso é possível porque ele age com regras e procedimentos que combatem condutas antiéticas e garantem a transparência das instituições de saúde a todos os envolvidos.

Desta maneira, a implantação do compliance na saúde proporciona melhorias no relacionamento com pacientes, fornecedores e os profissionais.

Como resultado, há aumento da confiabilidade nos processos, seja por conta da assistência, dos medicamentos ou materiais adquiridos.

Principais pilares do compliance na saúde

Na sequência, apresentamos a você os principais pilares do compliance na saúde. Confira! 

– Elaboração de políticas

Quando falamos da elaboração de políticas como um dos pilares do compliance na saúde, falamos de políticas que precisam ser compreendidas por todos os colaboradores.

Portanto, elas devem ser objetivas e claras para estabelecerem diretrizes para as tarefas desenvolvidas por todos na instituição de saúde.

É preciso que nela também estejam registrados os procedimentos a serem seguidos, para prevenir fraudes e para proteger dados pessoais, além de uma manutenção de registros e formas de se manter em conformidade com as normas e regulamentações do setor.

No mais, essas políticas precisam ser revisadas e atualizadas com frequência para garantir que estão alinhadas com as mudanças na legislação.

– Realização de treinamentos

Os treinamentos são essenciais para que os colaboradores fiquem por dentro das políticas e procedimentos de compliance da organização.

É importante que esses treinamentos sejam desenvolvidos segundo as necessidades de cada área e função da instituição de saúde.

Alguns pontos relevantes de trazer os treinamentos são temas como:

• prevenção de fraudes;
• ética;
• proteção de dados.

– Linhas de comunicação e mecanismos de denúncia anônima 

Para que os colaboradores sintam-se seguros para reportar irregularidades, é necessário ter linhas de comunicação e mecanismos de denúncias anônimas.

Esses canais devem ser confiáveis e precisam ser vistos como uma forma de detectar e corrigir possíveis desvios éticos e práticas ilegais dentro da instituição de saúde.

Além disso, é essencial que fique claro que as linhas de comunicação e mecanismo de denúncias anônimas estão disponíveis para todos os colaboradores da empresa, além de ficarem facilmente acessíveis.

No mais, todas as denúncias devem ser confidenciais e os colaboradores que as fizerem devem ter as suas identidades resguardadas para evitar possíveis retaliações.

– Monitoramento interno e auditorias periódicas

Para fazer uma análise da efetividade do compliance da saúde, é preciso contar com monitoramento interno e auditorias periódicas. 

Essas ações podem identificar possíveis problemas, portanto, é importante que sejam realizadas continuamente, principalmente as auditorias internas e externas e a análise de indicadores de desempenho.

As auditorias podem ser feitas tanto por uma equipe interna, como por empresas especializadas neste serviço.

Como cumprir o compliance na saúde?

Abaixo, separamos três ações práticas que colaboram para cumprir com o compliance na saúde.

Acompanhe! 

– Mapeamento de riscos

O mapeamento de riscos ajuda as organizações de saúde a compreenderem melhor os riscos que enfrentam e a tomarem medidas proativas para minimizá-los.

Isso contribui para a segurança dos pacientes, a conformidade com regulamentações, a proteção da reputação da empresa e o alcance de uma gestão mais eficaz com relação aos riscos em geral.

Tendo isso em mente, fazer o mapeamento de riscos dentro de uma empresa de saúde envolve a identificação, análise e avaliação dos diversos riscos aos quais a organização está exposta. 

O objetivo deste mapeamento é compreender os potenciais eventos adversos que podem afetar a empresa e suas operações, a fim de implementar medidas preventivas e de mitigação adequadas.

– Treinamento e capacitação

Como já mencionamos, os treinamentos e capacitações são fundamentais para repassar as políticas de compliance da sua instituição de saúde para os seus colaboradores.

É através desses treinamentos e capacitações que todos ficam na mesma página quanto aos quesitos de ética, proteção de dados e prevenção de fraudes internas.

– Monitoramento e auditoria

Aqui, destacamos mais uma vez a importância do monitoramento e de auditorias para realizar a checagem de comparação de dados com outros períodos e identificar possíveis inconsistências e irregularidades de maneira rápida e segura.

Para isso você pode, por exemplo, contar com a tecnologia.

Isso porque sistemas tecnológicos ajudam a  fazer auditorias e monitoramentos por meio do registro e acesso de informações em uma única plataforma, possibilitando que você levante dados importantes, como:

• orçamentos;
• compras;
• situação de estoque;
• índices de produtividade. 

A tecnologia também colabora para o monitoramento e auditoria por meio da  digitalização de documentos, uma prática que torna toda comunicação mais ágil dentro da sua empresa.

Como a tecnologia pode ajudar a implantar o compliance na saúde?

A tecnologia pode ajudar a implantar o compliance na saúde através de suas soluções inteligentes e automatizadas que possibilitam o monitoramento e análise de dados da empresa em tempo real, abrindo espaço para que possíveis desvios éticos sejam detectados rapidamente.

Alguns exemplos práticos de como a tecnologia pode auxiliar nessa parte são:

• automação de processos, para que tarefas repetitivas sejam feitas de forma automática, diminuindo erros humanos e tornando processos mais ágeis;
• análise de dados, para identificar padrões e tendências e detectar cedo possíveis práticas ilegais e desvios éticos;
• monitoramento de redes, para identificar possíveis comentários ou publicações que indiquem desvios éticos ou práticas ilegais de colaboradores ou fornecedores;
• proteção de dados pessoais, para garantir a segurança e a privacidade das informações que a instituição de saúde mantém em seus sistemas, garantindo a conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

Conclusão

Hoje a nossa missão era deixar você por dentro de tudo sobre a importância do compliance no setor da saúde.

Para isso, apresentamos neste artigo a importância de implantá-lo dentro da sua organização e os seus pilares.

Além do mais, apontamos como cumprir com compliance na área da saúde e concluímos mostrando como a tecnologia pode ajudar a torná-lo mais ágil e eficaz dentro destas instituições.

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